Nos últimos meses, o mundo acompanhou cenas drásticas de destruição provocadas por chuvas intensas e descontrole hídrico. No Rio Grande do Sul há exatos um ano, tivemos uma tragédia sem precedentes: mais de 180 mortes confirmadas, milhares de desabrigados e cidades inteiras submersas por causa da cheia dos rios. Em municípios como Roca Sales e Muçum, a água atingiu telhados e varreu casas com a força de um tsunami e agora um ano depois, o estado se vê assombrado com enchentes novamente, na mesma área.
Enquanto isso, nos Estados Unidos, o estado do Texas há poucas semanas, foi palco de outra calamidade. Uma enxurrada repentina causada por fortes tempestades resultou na morte de dezenas de pessoas — incluindo crianças, que não conseguiram escapar da força das águas. As imagens das famílias em luto correram o mundo, gerando comoção internacional.
Essas tragédias, apesar de distantes geograficamente, têm uma raiz comum: a ausência de estruturas adequadas para controlar a vazão dos rios e amortecer os efeitos das chuvas extremas, que se tornam mais frequentes em razão das mudanças climáticas.
A resposta pode estar na engenharia: PCHs salvam vidas
Frente a esse cenário, um instrumento se destaca por sua capacidade de oferecer segurança, sustentabilidade e desenvolvimento: as Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs).
Diferente das grandes usinas, as PCHs têm menor impacto ambiental, geram energia limpa e renovável, são mais rápidas de implantar e podem atuar diretamente no controle do volume dos rios. Elas funcionam como barragens inteligentes, capazes de reter ou liberar água de forma gradual, ajudando a evitar que rios transbordem em épocas de chuvas intensas.
Não se trata apenas de geração de energia, trata-se de infraestrutura estratégica para proteger pessoas e cidades. O vídeo abaixo mostra, de forma didática, como funciona o controle de vazão em uma PCH, com a liberação gradual e segura da água acumulada, protegendo áreas ribeirinhas:
O que muda com a nova lei?
Em um momento decisivo, o Congresso Nacional derrubou vetos presidenciais à Lei nº 15.097/2025, promulgada pelo Senado no último mês. A nova legislação abre caminho para a contratação de 4,9 GW de capacidade instalada de PCHs, com destaque para:
- 3 GW no Centro-Oeste
- 1,5 GW no Sul/Sudeste
- 400 MW no Norte/Nordeste
Também foi aprovada a prorrogação dos contratos de empreendimentos do Proinfa (como PCHs, biomassa e eólicas) por mais 20 anos, incentivando a continuidade de projetos sustentáveis. E, ao contrário do que se especula, especialistas e entidades do setor elétrico garantem: essas medidas não trarão aumento nas tarifas de energia, ao contrário, tendem a reduzir o custo da energia no médio e longo prazo. Leiam essas matérias e confiram a falácia que tem sido divulgada!
PCHs unem sustentabilidade, segurança hídrica garantem suprimento estável de energia e por isso, geram desenvolvimento
O Brasil enfrenta, ano após ano, eventos extremos cada vez mais severos. Cidades vulneráveis, infraestrutura insuficiente e ocupações irregulares às margens dos rios agravam ainda mais o cenário. Por isso, investir em PCHs é uma resposta inteligente e estratégica. Elas proporcionam:
✅ Maior controle sobre eventos climáticos extremos.
✅ Desenvolvimento regional, com geração de emprego e renda local
✅ Menor impacto ambiental, quando comparadas a grandes hidrelétricas
✅ Redução da dependência de fontes intermitentes. Você já parou para pensar que de nada ainda ter um parque solar e eólico enorme, se após as 18 horas, horário inclusive de maior demanda, nenhuma dessas usinas está gerando energia e se o vento não é uma fonte continua? Quem vai suprir a energia nesse horário de pico?
✅ Redução da dependência de fontes fósseis de energia. Exatamente por não estarmos construindo PCHs, quem tem suprido a demanda nos horários de picos são as usinas térmicas, a energia mais cara e poluente que existe.
Em um cenário de aquecimento global e eventos extremos cada vez mais frequentes, investir em soluções como as PCHs é urgente. O Brasil precisa de mais PCHs e não de mais térmicas!
Hidrogest há mais de 18 anos fazendo PCHs
Na Hidrogest Engenharia, atuamos com responsabilidade e conhecimento técnico para contribuir com um futuro mais seguro e sustentável. Trabalhamos há mais de 18 anos para projetos de PCHs, barragens e estruturas hidráulicas que unem inovação e compromisso com o meio ambiente e com as pessoas.